domingo, 20 de julho de 2014



Sábado, 19 de Julho de 2014, último dia do Festival MEO Marés Vivas que decorreu na Praia do Cabedelo em Vila Nova de Gaia, e que ficou marcado com as grandes actuações de The Black Mamba e Joss Stone.

Um festival que recebeu mais de 70 mil pessoas durante os três dias e que contou com um cartaz rico, cheio de boa música portuguesa e internacional de onde se podem destacar grandes nomes como The Prodidy, João Só, James, James Arthur, The Gift, The Black Mamba, Clã, Portishead e Joss Stone, que levaram ao rubro todo o público presente.

Os últimos dois dias foram um pouco molhados, mas nem isso demoveu o público de assistir e vibrar com os grandes concertos.

Joss Stone foi o nome escolhido para encerrar este festival e, na minha opinião, não podia ter sido aposta melhor. As pessoas saíram do concerto com o coração cheio, um pouco molhadas é certo, mas comovido com a emoção notória e genuína da cantora perante o público que a assistia.

O palco da Santa Casa recebeu grandes artistas, que na minha opinião eram dignos de actuarem no palco Marés Vivas e não como bandas quase secundárias. João Só e The Black Mamba eram sem dúvida, de todos, os que mais mereciam a grandeza o palco principal e chegaram a ter mais público, comparativamente aos concertos do palco Marés Vivas.

Apesar de actuarem sozinhos e no palco da Santa Casa, The Black Mamba pôde contar com a presença da Aurea praticamente na primeira fila mas no meio do público, onde cantava ao mesmo tempo que os colegas e amigos. Apesar de ser "interrompida" algumas vezes por fãs que lhe pediam para tirar fotografias, esta nunca recusou e apresentou sempre boa cara. Via-se que tirava as fotografias com gosto mas também algum desconforto por não poder estar a apreciar a 100% o concerto.

Portishead, foi uma desilusão para mim! A cantora britânica parecia estar em constante sofrimento e quase nunca interagiu com o público e passou as primeiras músicas de costas para este. Confesso que não estava nada à espera. Foi o que concerto que menos apreciei e as piores e mais demoradas horas a passar. Estava sempre a olhar para o relógio para ir calculando quanto tempo faltava para o final do concerto. É certo que estava praticamente cheio o recinto em frente ao palco Marés Vivas, mas creio que muitos dos que lá estavam, apenas queriam reservar um bom lugar para verem Joss Stone.

Os The Gift, grande banda portuguesa que não me canso de ver ao vivo, também teve uma grande afluência, não nos tivessem eles habituados a proporcionar grandes momentos e concertos monstruosos.

De todos os concertos, tenho que ser sincera, destaquei e guardarei para sempre na minha memória, The Prodigy e Joss Stone. O público entrou em transe, ficou doido, cantou, pulou, dançou, gritou tudo por estas duas estrelas internacionais que foram sem dúvida para mim, os melhores nomes do cartaz deste ano.

Já se sabem as datas para o próximo festival MEO Marés Vivas. Vai ser, como já é habitual, no terceiro fim-de-semana do mês de Julho de 2015 (dias 16, 17 e 18).

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